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Conquistando o Cume do Cerro Mercedário: A Superação na 8ª Maior Montanha das Américas

  • tripzexperiences
  • 18 de fev.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 20 de mai.

Para facilitar o entendimento da expedição, aqui está o roteiro:

  • Refúgio Andino - 3.180m

  • Camp 1 Guanaquitos - 3.630m

  • Camp 2 Cuesta Blanca - 4.385m

  • Camp 3 Pirca de índios - 5.210m

  • Camp 4 La Hoyada - 5.660m

  • Cume - 6.770m

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A Jornada Começa


Iniciamos nossa jornada em Mendoza, pegamos um ônibus para San Juan, depois outro até Barreal e, chegando lá, contratamos um transporte 4x4 para o Refúgio Andino (por R$ 500,00), onde a verdadeira aventura começou. Logo no primeiro passo, minha barrigueira quebrou – 45kg nos ombros não foi nada fácil! Chegamos tarde no Camp 1, e logo após fazer um “pipi” (momento da expedição!), pisei em espinhos que ficaram no meu calcanhar até hoje, hahaha!

A jornada não foi fácil, mas as dificuldades são parte do jogo. A única regra era não ficar abalado. A Pachamama sente a fraqueza nos momentos de stress, e por isso, a good vibes era essencial, mesmo nos piores momentos.



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Aclimatação e Desafios


Nos dias seguintes, utilizamos o Camp 2 como base e fizemos diversos porteios. Os porteios são quando você leva parte do equipamento e comida para um acampamento mais alto e depois retorna ao acampamento mais baixo. Isso ajuda a aclimatar e alivia a carga para a mudança oficial de acampamento. O vento só aumentava, e eu ficava cada vez mais ansioso para avançar e fazer o cume.

Passamos alguns dias presos no acampamento 2, a 4.300m, devido ao vento absurdo lá em cima. Mas, quando surgiu a oportunidade de subir para o Camp 3, preparei tudo e, no meio da madrugada, fizemos um ataque de 1600m de desnível, subindo de 5.200m até o cume de 6.770m. O frio estava imenso, a previsão era de 11h de subida.



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O Ataque ao Cume


Ao meio-dia, empacotamos tudo, fechamos a barraca e subimos para o Camp 3. Eu me sentia forte e fiz o trajeto em pouco mais de 3 horas. Meu parceiro, @projetoandino, ainda com dificuldades de aclimatação, me disse que não iria tentar o cume. A decisão foi tomada: eu seguiria com dois argentinos para o cume.

À meia-noite, começamos nossa subida para o cume, com a previsão de 11h de caminhada. A temperatura chegou a -20°C, e o vento forte dificultava nossa progressão. Aos 6.500m, o ritmo diminui e a respiração se torna cada vez mais ofegante, o oxigênio não enche os pulmões por completo. Tudo isso, claro, consequência da altitude. Mas, com muito esforço e determinação, chegamos ao cume 11:30 da manhã. A vista era deslumbrante, e a sensação de ter conquistado aquela montanha foi indescritível.


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A Descida e os Desafios Finais


Após ficar cerca de 3 horas no cume, já estava de volta ao acampamento, exausto e feliz. A conquista foi enorme. Dormi até o outro dia, e quando estava pronto para descer, o jogo virou.

Com a desistência dos meus colegas de ataque ao cume, decidi ficar para ajudar @projetoandino em sua tentativa. Subimos até o último acampamento, a 5.600m. Às 4 da manhã, ele partiu para sua tentativa, mas, devido aos ventos fortíssimos, retornou às 9 da manhã, tendo alcançado os 6.100m.

Então, arrumamos tudo e iniciamos a descida até o ponto de resgate, na Laguna Blanca. Por sorte, conseguimos uma carona e finalizamos a expedição no Mercedário.




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Reflexões Finais


Essa expedição ao Cerro Mercedário foi um grande teste de resistência, não só física, mas mental. A montanha nos ensina que a superação não vem fácil, mas sempre com persistência, boas vibrações e respeito pela natureza, conseguimos alcançar nossos objetivos.


PRÓXIMA PARADA: CATAMARCA
PRÓXIMA PARADA: CATAMARCA


 
 
 

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